Exposição MELANCOLIA de Eduardo Verderame _ 26/11



A mostra individual MELANCOLIA do artista visual Eduardo Verderame, será noInstituto Volusiano a partir de 26 de novembro, com instalações, desenhos e impressões inéditas, desenvolvidas especialmente para o espaço.

Baseada nos diversos estudos queVerderame tem realizados sobre a geometria projetiva, o artista pega emprestado o nome da célebre gravura deAlbrecht Dürer para o título da exposição. Tendo como ponto de partida os sólidos platônicos do austríaco Wenzel Jamnitzer e a série de quadrados mágicos coletados por Claude Bragdon, a mostra ainda tenta resgatar outros elementos presentes na gravura de Dürer como a passagem do tempo e a efemeridade da existência.


EDUARDO VERDERAME
Artista visual formado pela USP em 1996. Seu trabalho pessoal, trata de temas como jogos e proposições interativas; a criação de universos imaginários ou simbólicos; a recriação de narrativas históricas e o conceito de códigos culturais. A partir de 2001 passa a desenvolver projetos de mostras, e curadorias de modo independente, sendo muitas vezes o espaço urbano o palco das intervenções plásticas. Participou de mostras individuais e coletivas, no Brasil e no exterior.everderame.wordpress.com

Abertura MELANCOLIA 
 26 de novembro – terça feira – ás 20h

Com a instalação sonora Submerso site specific inédita criada por DUO b para o Instituto Volusiano.

DUO b:
É um projeto alternativo da banda Duofonic, composta por Marcelo Bressanin (sintetizadores, edição e voz) e Pedro Ricco (baixo, edição e voz). DUO b foi criado recentemente polo Duofonic para a realização de projetos em interface com artes visuais e sound art. www.duofonic.com




Serviço:
Exposição MELANCOLIA de Eduardo Verderame
Instituto Volusiano: Rua Heitor Penteado, 1971, SP-SP.
Inauguração: terça, 26 de novembro de 2013, 20 horas.
Duração da exposição: de 27 de novembro a 10 de janeiro de 2014
Horário de visitação: das 11 às 20 horas.
Entrada gratuita.

Rogério Canella nosso novo artista

Rogério Canella é o novo artista da Aberta Galeria, com exposição dia 17 de Setembro, 2013 (até 30 Out). Estamos muito contentes com a entrada deste prestigioso artista e amigo no acervo!!!

Livro dele, recém lançado, de fotos sobre os túneis e a construção da linha Amarela do Metrô.

Suas fotografias estão na faixa dos R$ 1500 aos R$ 7000 conforme o tamanho.























Os Maiores Gravadores do Mundo, dia 6 de Agosto 2013


Dia 6 de Agosto vamos ter a exposição blockbuster "Os Maiores Gravadores do Mundo", até 13/9/2013 na Aberta Galeria, com Fabrício Lopez, Gabriel Torggler, Guto Lacaz, Mônica Schoenacker e Ulysses Bôscolo!!!!

(Guto Lacaz imagem gravura)


curador Ricardo Ramalho
curador adjunto Rogério Borovik


Terça-feira, dia 6 de Agosto, 2013, 20 horas!!

até lá!!!

Túlio Tavares em exposição dia 25 de Junho, terça

O artista Túlio Tavares expõe na Aberta Galeria de 25/06/2013, terça 20h, até 26/07/2013!!


Túlio Tavares recentemente inaugurou o novo MAR (Museu de Arte do Rio de Janeiro) com uma instalação de co-autoria com diversos coletivos que trabalharam em ocupações. Ele coordena o coletivo Nova Pasta, que agrega diversos artistas. Mistura em seu portifólio desenhos, pinturas, vídeos, fotografias, produção de performances políticas, intervenções urbanas, performances, manipulações da mídia, projetos curatoriais e mostras de arte contemporânea em espaços oficiais e alternativos.





Texto da exposição


Abstração

Uma exposição quando bem concebida não requer curadoria. Quando existe diálogo entre todos os envolvidos, quando existe interesse na promoção da arte contemporânea emergente, quando existem critérios no espaço, quando existe uma genuina vontade de desenvolver a carreira do artista e assegurar uma exposição generosa ao público, o resultado é bom para todos. Embora a figura de um curador, em geral, agregue valor a exposição e eles sejam relevantes em grandes organizações, não é sempre necessário dar tanto destaque a uma figura que
Túlio Tavares, téc mista sobre painel, 185 x 138, 2013
pode ser coadjuvante. Estamos particularmente contentes com esta exposição porque fomos agentes do processo, incentivamos vigorosamente o artista a executar estas pinturas, que nunca teriam sido feitas, pelo menos tão cedo, se não fosse nossa insistência com o amigo. As pinturas apresentadas lembram logo de cara Pollock, o que revela coragem em seguir esta referência, mas Túlio Tavares não joga tintas de maneira oportunista porque faz pinturas gestuais há mais de 15 anos, dentre outros inúmeros projetos cutting edge. Ainda assim tem sua própria técnica, diferente do dripping: usa jatos de bisnaga e espalha tintas com as mãos, num gesto ritualístico e de imersão na matéria. Agradeço a todos que acreditam na Aberta Galeria, em particular Túlio Tavares, a Karen Keppe, Rogério Borovik e Samira Br.

Ricardo Ramalho
gerente



Conheça o site do artista!
http://tuliotavares.wordpress.com/

detalhe de pintura anterior do artista









Eduardo Verderame está com a Aberta Galeria

Um artista obstinado e muito produtivo, Eduardo Verderame vai fazer exposição na Galeria dia 12/11 a 21/12/2013

Sua produção é bastante variada e oscila entre o resgate de um vocabulário clássico na arte e uma produção mais experimental, incluindo instalações gráficas.

desenhos de igrejas: obra catalográfica de EV



















Veja seu blog com muitos trabalhos
https://everderame.wordpress.com/igrejas-barrocas-brasileiras/

24/04 - OUTRAS PAISAGENS | Rubens Zaccharias


OUTRAS PAISAGENS
Rubens Zaccharias Jr
Vernissage 24 de Abril 2013
Quarta - 20 horas - até 14 de Junho




 






"Muitas vêzes uma obra de aspecto arrojado tem um conteúdo superficial. A pintura de Rubens Zaccharias Jr passa longe deste modelo, na verdade emprega a estratégia oposta, suas paisagens tem um ar conservador e aí reside seu potencial revolucionário. Ele segue a linha dos artistas que inspiram credibilidade, resgata o vocabulário da arte, usa uma técnica generosa, alinha-se na formação de público e no desenvolvimento sólido de uma linguagem contemporânea, sem perder tempo com experimentalismos. Se a citação de um artista histórico é necessária para traçar paralelos edificantes, proponho compara-lo a Turner (século XIX), um precursor do impressionismo que trouxe elementos abstratos para a representação de cenas. Rubens Zaccharias radicaliza mais e por vêzes sua pintura rompe de vez com a figuração e entra francamente na arte abstrata, porém preservando alguma familiaridade com a representação, uma espécie de realismo, de outro planeta." (Ricardo Ramalho)
O resgate da figuração.













Mini Bio: 
Rubens Zaccharias Jr.

Autor e pesquisador em artes visuais, história da arte e filosofia, mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP e graduado em Artes Visuais pela FAAP. Desenvolve trabalhos nas áreas de pintura, fotografia e crítica, dentre suas exposições recentes destaca-se “Paisagem Mínima e outras paisagens”, individual no MuBE em 2012. Atualmente é docente no Curso de Fotografia do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, onde já lecionou nos cursos de Bacharelado em Artes Visuais, Design Gráfico, Licenciatura em Artes Visuais, sendo também, orientador em Iniciação Científica e TCC em pintura. Lecionou teoria semiótica na UNIP.

Aguardamos a sua presença! 
Aberta Galeria, Rua São Gall 110, veja como chegar no link.

Por que é importante comprar arte de galerias?

Existe uma ideia entre os artistas mais inconformados de que os compradores de arte devem comprar diretamente dos artistas e devem evitar as galerias. Alguns investidores mais agressivos, e amadores, também defendem esta prática. Por que estão equivocados?

Estes artistas mais rebeldes acreditam que as galerias são os vilões do mercado, porque retirariam do artista grande parte do valor da obra sob a forma de comissões. A verdade é que as galerias não retiram valor e sim ajudam a atribuir valor e trabalham para a valorização permanente da obra. O que existe é uma parceria entre artistas e galerias, onde os primeiros delegam aos segundos uma série de serviços. Sobre isto vou explicar mais abaixo. Quanto aos investidores amadores, eles acham que uma obra comprada no atelier é mais barata do que na galeria. Isto é um equívoco porque o preço de venda ao público deve ser sempre o mesmo, independente de ser na galeria ou no atelier. Os artistas que vendem obras em seus ateliers a preços mais baratos do que na galeria terão suas obras desvalorizadas pelo mercado, porque seus preços são instáveis e variam conforme a ocasião. Se o cliente "A" compra uma obra por 2 mil na galeria, e outro cliente "B" compra uma obra igual por apenas 1 mil no atelier, na prática o artista está lesando o cliente A, e está lesando a galeria, que trabalhou para assegurar uma cotação. O vilão nesta história é o artista, que não é santo.

Como as galerias valorizam os artistas? De várias maneiras: as galerias são como os empresários dos artistas, fazem representação, conferem um bom contexto, fazem catalogação das obras, sistematizam o clipping, as publicações e os currículos dos artistas, gerando assim argumento de venda para os investidores. Além disso as galerias fazem exposição e conservação de obras, armazenagem e divulgação junto a críticos de arte e curadores. Não é novidade que os curadores tem uma relação carnal com as galerias, eles preferem visitar uma galeria com 20 artistas que sabem compartilhar em equipe, do que visitar 20 ateliers de artistas isolados e que não sabem gerar sinergias com terceiros. Alguns artistas são muito apegados ao suposto valor de suas obras e não gostam de pagar comissões. O fato é que uma boa galeria costuma ter diversos custos e funcionários para dar conta da rotina (divulgação, catalogação, gestão física do acervo, atendimento, produção de exposições, transportes, assessoria de imprensa, gestão de mídias sociais, gestão de pessoal, editoração gráfica, logística internacional, contabilidade, textos, aluguel de espaço, feiras, contas de luz e telefone, isto sem falar em vendas propriamente ditas) então é natural que cobrem uma comissão para promover os nomes dos artistas.

Mas os artistas não podem fazer isto tudo que as galerias fazem? Sim, mas não fazem, e não tem tempo para fazer. Em tese um artista deve fazer arte, e nem tanto lidar com aspectos comerciais tão extensos, eles tem pouco pendor para serviços administrativos e comerciais. A galeria oferece uma sistematização de serviços que facilitam as vidas dos artistas, dos compradores e dos curadores.

E se um artista contratar assistentes e fizer tudo o que uma galeria faz, só que para ele mesmo? Existem artistas que são proprietários de galerias, e isto é ótimo porque representam outros artistas também e possuem muita paixão pelo negócio. O que também acontece é alguns artistas terem lojas exclusivas que levam o seu nome, como por exemplo Homero Brito, Roberto Camasmie e o americano Thomas Kinkade. Sem entrar no mérito da qualidade do trabalho, que pode ser até bom, estes artistas acabam ficando marginalizados, justamente por serem excessivamente independentes, não conseguem estabelecer vínculos com os diversos atores do sistema de arte, não representam mais ninguém além deles próprios. É evidente que mais formadores de opinião frequentam as galerias que representam 20 artistas, do que as lojas que representam um único. Não pretendo questionar o êxito comercial das lojas de artista, que são até excelentes, mas questiono a capacidade de diálogo destes artistas com o sistema de arte que é formado por uma plêiade de figuras influentes que não são atendidas por este tipo de atuação.

É claro que existem bons artistas sem galeria e que merecem uma boa representação, e não estou aqui dizendo que nunca se deve comprar em atelier. O que também não se pode defender é que evitem as galerias, senão podemos também propor que ninguém visite museus, ja que artistas de museu estariam mancomunados com o mainstream da arte. E nesta lógica marginal poderíamos dizer que evitem os críticos de arte já que eles seriam a voz oficial da linguagem da arte, e evitem os curadores ja que eles seriam os guardiões do sistema "corrompido". Agora, como consultor de arte posso dizer uma coisa... convém evitar investir em artistas que se recusam a dialogar com o sistema de arte, porque eles dificilmente serão valorizados pelas coleções, sejam elas públicas ou privadas. A regra é clara: é dando que se recebe.

Ricardo Ramalho
gerente
Aberta Galeria